[...] Você me faz lembrar, como era bom o passado. Me lembra quantas coisas boas já foram embora. E que com o tempo, eu tive que aprender a deixa-las atrás de mim. Talvez lá no fundo me lembre da melhor coisa que eu perdi.
E se evoluir é esquecer aquelas pessoas que se importam com você, eu pretendo não evoluir.
O passado era tão bom... E você me lembra ele. Deve ser porque nunca deixou de ser o que desde o começo foi: meu amigo.E do que eu me lembro? Ora! Eu me lembro de tanta coisa... mas já faz tanto tempo...
Esse ano, foram poucos os dias que valeram a pena. E os dias que valeram e valem a pena, compensam os dias tristes.
Se eu mudaria algo? Sim, sempre há algo a mudar. Desde palavras a atos. Mas..eu não voltaria para ‘’salvar o mundo’’... Eu confio no destino. Ele é infalível.
Esse ano, eu aprendi que a tristeza e a decepção são grandes professores. E que é quase possível viver sozinho. Mas..eu não seria nada, sem alguém aqui pra segurar a minha mão. Aprendi que eu poderia ter evitado tanto tempo de tristeza, e se meu coração tivesse deixado, é claro. Eu não desisti. E todas as palavras de H. Sullivan fazem todo o sentido agora. Mesmo assim, não posso deixar de agradecer.
As escolhas são mais que essenciais. E lá no fundo, ter escolhido o pouco me fez um enorme bem. Por um bom tempo eu senti saudades da felicidade. Minha clandestina felicidade..Ela é feita de coisas grandes.. e pequenas.
Eu espero não mudar. Ser para sempre... Wodsen..ou seria Woodsen? Não sei...melhor Wod, não é? Wod.
Wodsen dedica à Johann F.
